22 de julho de 2012

Saga ao Instituto Tomie Ohtake



Olá, gente. Após uma semana corrida, aqui estou eu novamente. Espero que estejam gostando do espaço e das postagens que estou trazendo. Continuando com minha viagem a São Paulo, desta vez eu falarei de um local que eu não conhecia, e que eu acho que muitos não conhecem, inclusive os próprios paulistanos. Estou falando isso, pois tive uma situação muito inusitada e estranha, para não dizer patética e até vergonhosa antes de chegar a esse local. Eu estava procurando o Instituto Tomie Ohtake, para conhecer, pois me disseram que o local era muito bonito e era um espaço de exposições muito interessante. Como eu não sabia como chegar, a primeira coisa que eu fiz foi procurar no Google Maps para saber o metrô mais próximo e como me locomover de forma mais rápida. Em São Paulo, eu só ando de ônibus e metrô. Não vejo necessidade de me locomover de outra forma. Os meios de transporte são excelentes.
E fui a caminho do Instituto, entusiasmada para conhecê-lo, com minha câmera fotográfica dentro da bolsa e tudo mais. Quando chego nas proximidades, me vi perdida, sem saber exatamente como chegar. Qual foi a minha idéia? A de todo mundo numa hora dessa, né? Pedir informação. Claro, pedi para a primeira pessoa que me pareceu saber: vendedor de loja. Não sabia onde era. Tudo bem. Segui adiante. Mais à frente, tinha um vendedor de rua, parei e perguntei. Também não sabia. Comecei a rodar igual barata tonta. E estava começando a ficar cansada.
Até que de repente, uma luz no fim do túnel. Guardas municipais. Ahhh, esses sabiam, com certeza. Eles tem obrigação de saber, né. Os caras fazem patrulha a pé, de carro, eles sabem sim. Estou tranquila agora. Tenho certeza que eu acho, finalmente. Olhe o papo:

"Eu (E): Oi, boa tarde. Vê só, eu to meio perdida, já me mandaram pra tudo que foi lugar, to rodando aqui igual barata tonta. Tô procurando o Instituto Tomie Ohtaki, o senhor sabe aonde fica? Por favor, não aguento mais andar (risadinha de cansaço).
Guarda (G):  Sei não (curto e grosso!)
(E): Como assim, não sabe? Fica aqui perto. Já to andando há quase duas horas. já me mandaram pra lá, me mandaram pra cá. não é possível que ninguém saiba onde fica esse Instituto.
G: A senhora é muito mal educada. Não tenho obrigação de saber não.
(E): Eu sou mal educada? Eu sou turista. Mal educado é o senhor. O senhor é guarda municipal. Trabalha aqui, mora aqui. Tem obrigação de saber.
(G): Eu não trabalho aqui.
(E): Não????????? (olho de cima até embaixo o uniforme dele). O senhor tá fazendo o que com esse uniforme então? Tá fantasiado?
(G): Tá vendo essa insígnia aqui? Meu batalhão é outro. Se a senhora é turista, tinha obrigação de ter um mapa.
(E): Tá, deixa pra lá. Eu me acho, obrigada pela disposição. Fica ai, sem trabalhar, olhando o povo andando na rua."

E sai andando (sem maiores comentários sobre este episódio lamentável). Depois de mais uns bons 45 minutos andando, e quaaaase desistindo, parei em uma banca de jornal e perguntei para o jornaleiro se ele conhecia e acabei encontrando (finalmente!!) o Instituto. Assim que chego lá, está fechado para visitação, pois era segunda-feira, dia de manutenção, limpeza, etc! Quase morri!!!!!!!!!! Mas pelo menos já sabia onde ficava e não precisaria mais perguntar para ninguém na próxima vez, né! Combinei dois dias depois de ir com uma amiga, e foi isso que fiz. Dois dias depois fui com essa minha amiga e cheguei lá dessa vez sem precisar perguntar para ninguém!! E cheguei muito fácil.


Sinceramente? O prédio é lindo. A arquitetura dele é muito bonita, como vocês podem ver nas fotos, que aliás, foi a única coisa que eu pude tirar foto. Da parte externa do prédio. É proibido tirar foto de qualquer parte interna do edifício. Não me perguntem porque. Nem da lanchonete podia. Eu consegui tirar uma foto de uma escadaria e não sei como eles não reclamaram (hehehe). Olha que fofas as cadeiras e a mesinha ao lado da escadaria!


E as exposições? Bem, as exposições... Eu preferi a exposição dos alunos da Favela de Heliópolis que fizeram um curso gratuito no Instituto do que a dos bam-bams que estavam expondo lá. E a exposição destes alunos estavam em uma parte "escondidinha" do Instituto. Foi a parte mais interessante, mais elaborada, mais criativa, com trabalhos incríveis. Pena mesmo que eu não pude tirar fotos. Se eu pudesse tirar algumas fotos, as únicas que realmente valeriam a pena seriam as obras dos alunos...hehehe.
Bom, por hoje é só. Semana que vem eu vou falar sobre o Instituto Itaú e a Exposição de Nelson Rodrigues (se der eu falo também sobre a exposição sobre tecnologia). Chêro da nordestina.

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